Os subsídios governamentais às fontes de energias fósseis (petróleo, carvão mineral, gás natural) é dez vezes superior aos incentivos à energia de fontes renováveis. Essa é a conclusão de um estudo realizado pela consultoria Bloomberg New Energy Finance, especializada em energias limpas e mercado de carbono.
Em 2009, os governos investiram um valor entre US$ 43 bilhões e US$ 46 bilhões em projetos de energias renováveis (eólica, solar, biomassa) e de biocombustíveis.
No entanto, estimativas da Agência Internacional de Energia apontam que US$ 557 bilhões foram gastos pelos governos para dar incentivos às fontes de energia mais poluentes, como petróleo e carvão.
Dentre as conseqüências ambientais do processo de industrialização e do inerente e progressivo consumo de combustíveis fósseis - leia-se energia -, destaca-se o aumento da contaminação do ar por gases e material particulado, provenientes justamente da queima destes combustíveis, gerando uma série de impactos locais sobre a saúde humana. Outros gases causam impactos em regiões diferentes dos pontos a partir dos quais são emitidos, como é o caso da chuva ácida.
A mudança global do clima é um outro problema ambiental, porém bastante mais complexo e que traz consequências possivelmente catastróficas. Este problema vem sendo causado pela intensificação do efeito estufa que, por sua vez, está relacionada ao aumento da concentração, na atmosfera da Terra, de gases que possuem caractericas específicas. Estes gases permitem a entrada da luz solar, mas impedem que parte do calor no qual a luz se transforma volte para o espaço. Este processo de aprisionamento do calor é análogo ao que ocorre em uma estufa - daí o nome atribuído a esse fenômeno e também aos gases que possuem essa propriedade de aprisionamento parcial de calor, chamados de gases do efeito estufa (GEE), dentre os quais destaca-se o dióxido de carbono (CO2).
É importante notar que o dióxido de carbono, bem como os outros GEE em geral (vapor d'água, por exemplo), não causam, em absoluto, nenhum dano à saúde e não "sujam" o meio ambiente. Seria incorreto classificar estes gases como poluentes -, já que os mesmos não possuem as duas características básicas de um poluente segundo a definição tradicional do termo (ideia de dano à saúde e/ou sujeira). Todavia, novas definições de poluição, mais técnicas e abrangentes, fizeram-se necessárias e surgiram ao longo da última década, fazendo com que os gases de efeito estufa fossem classificados como poluentes.
Postado por: Thiago Subilhaga
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