quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Energia e Meio Ambiente no Brasil

 Com o aumento do consumo de energia foi necessário que buscássemos fontes de energia como o carvão, petróleo e gás, fontes estas com alto custo de produção e transporte.
Hoje os padrões de produção e consumo de energia são baseados em fontes fósseis, o que gera emissões de poluentes locais, gases de efeito estufa que põem em risco o planeta. Para mudar esse padrão é preciso apostar em energias renováveis e quanto a isso o Brasil está com condições favoráveis em relação ao resto do mundo.  Aqui no Brasil a energia renovável representa 41,3% do consumo total, sendo no mundo 14,3%. Porém essa confortável posição em que nos encontramos corre risco uma vez que os interesses econômicos não indicam seguir nesse caminho lucrativo para o planeta.
 Os esforços se concentram na busca da auto-suficiência, através do petróleo principalmente. Mais recentemente o gás natural também passou a ter destaque com a descoberta de grandes reservas de gás natural no Sudeste. Porém não pode se dizer que o Brasil seja auto-suficiente em petróleo se considerarmos que esse não é de boa qualidade e são necessários ainda importações. Nem mesmo podemos dizer que temos no Brasil auto-suficiência em gás natural, tendo em vista que para viabilizar o uso das reservas do Sudeste é preciso que sejam feitos muitos investimentos principalmente no sistema de transporte.
 Logo temos que o Brasil depende e ainda dependera por um bom tempo de importações, e o mais adequado seria que nós optássemos por reduzir o consumo e/ou buscar energias alternativas.
O que tem sido considerado uma opção para a economia é construir usinas de carvão, uma fonte altamente poluente, o que seria retroceder na história, já que o resto do mundo vem procurando diminuir a participação de fontes poluentes na matriz energética. Os principais malefícios que o carvão nos traz são consideráveis: contribui para o efeito estufa; camadas de névoa escura altamente tóxicas que provocam problemas respiratórios, provocadas pelas impurezas do carvão. Os efeitos do óleo combustível também têm os mesmos problemas, mas em menor proporção.
 Economizar nesse caso é contribuir para atrasar a expansão do setor hidroelétrico. É preciso manter equilíbrio entre os interesses da economia e os estragos que podem ser causados para o meio ambiente. Já que é indispensável que o consumo de energia cresça para promover o desenvolvimento, podemos então, tentar usar tecnologias eficientes, de forma que não seja preciso que ocorram impactos ambientas para haver o desenvolvimento do país.

Fontes: www.nipeunicamp.org.br/agrener/anais/2002/0085.pdf
Postado por: Luiza Aline Cossul.

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