sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Recursos de Energias Fósseis


Os subsídios governamentais às fontes de energias fósseis (petróleo, carvão mineral, gás natural) é dez vezes superior aos incentivos à energia de fontes renováveis. Essa é a conclusão de um estudo realizado pela consultoria Bloomberg New Energy Finance, especializada em energias limpas e mercado de carbono.
Em 2009, os governos investiram um valor entre US$ 43 bilhões e US$ 46 bilhões em projetos de energias renováveis (eólica, solar, biomassa) e de biocombustíveis.
No entanto, estimativas da Agência Internacional de Energia apontam que US$ 557 bilhões foram gastos pelos governos para dar incentivos às fontes de energia mais poluentes, como petróleo e carvão.
Dentre as conseqüências ambientais do processo de industrialização e do inerente e progressivo consumo de combustíveis fósseis - leia-se energia -, destaca-se o aumento da contaminação do ar por gases e material particulado, provenientes justamente da queima destes combustíveis, gerando uma série de impactos locais sobre a saúde humana. Outros gases causam impactos em regiões diferentes dos pontos a partir dos quais são emitidos, como é o caso da chuva ácida.
A mudança global do clima é um outro problema ambiental, porém bastante mais complexo e que traz consequências possivelmente catastróficas. Este problema vem sendo causado pela intensificação do efeito estufa que, por sua vez, está relacionada ao aumento da concentração, na atmosfera da Terra, de gases que possuem caractericas específicas. Estes gases permitem a entrada da luz solar, mas impedem que parte do calor no qual a luz se transforma volte para o espaço. Este processo de aprisionamento do calor é análogo ao que ocorre em uma estufa - daí o nome atribuído a esse fenômeno e também aos gases que possuem essa propriedade de aprisionamento parcial de calor, chamados de gases do efeito estufa (GEE), dentre os quais destaca-se o dióxido de carbono (CO2).
É importante notar que o dióxido de carbono, bem como os outros GEE em geral (vapor d'água, por exemplo), não causam, em absoluto, nenhum dano à saúde e não "sujam" o meio ambiente. Seria incorreto classificar estes gases como poluentes -, já que os mesmos não possuem as duas características básicas de um poluente segundo a definição tradicional do termo (ideia de dano à saúde e/ou sujeira). Todavia, novas definições de poluição, mais técnicas e abrangentes, fizeram-se necessárias e surgiram ao longo da última década, fazendo com que os gases de efeito estufa fossem classificados como poluentes.



Postado por: Thiago Subilhaga

Biodiesel


Biodiesel refere-se a combustível diesel baseado em óleo vegetal ou gordura animal consistindo de ésteres de ácidos graxos, ésteres alquila (metila, etila ou propila) de ácidos carboxílicos de cadeia longa. É um combustível renovável e biodegradável, obtido comumente a partir da reação química de lipídios, óleos ou gorduras, de origem animal (e.g., sebo) ou vegetal, com um álcool na presença de um catalisador (reação conhecida como transesterificação). Pode ser obtido também pelos processos de craqueamento e esterificação.
Cada vez mais o preço da gasolina, diesel e derivados de petróleo tendem a subir. A cada ano o consumo aumenta e as reservas diminuem. Além do problema físico, há o problema político: a cada ameaça de guerra ou crise internacional, o preço do barril de petróleo dispara.
            Para aumentar sua competitividade, os custos de produção do biodiesel podem ser minimizados através da venda dos co-produtos gerados durante o processo de transesterificação, tais como a glicerina, adubo e ração protéica vegetal.
            O Brasil apresenta grandes vantagens para produção de biocombustíveis, pois apresenta geografia favorável, situa-se em uma região tropical, com altas taxas de luminosidade e temperaturas médias anuais. Associada a disponibilidade hídrica e regularidade de chuvas, torna-se o país com maior potencial para produção de energia renovável.
Reduzir a poluição ambiental é hoje um objetivo mundial. Todo dia tomamos conhecimento de estudos e notícias indicando os males do efeito estufa. O uso de combustíveis de origem fóssil tem sido apontado como o principal responsável por isso.
A Comunidade Européia, os Estados Unidos, Argentina e diversos outros países vêm estimulando a substituição do petróleo por combustíveis de fontes renováveis, incluindo principalmente o biodiesel, diante de sua expressiva capacidade de redução da emissão de diversos gases causadores do efeito estufa, a exemplo do gás carbônico e enxofre. Melhorar as condições ambientais, sobretudo nos grandes centros metropolitanos, também significa evitar gastos dos governos e dos cidadãos no combate aos males da poluição, estimados em cerca de R$ 900 milhões anuais.


Postado por Luiza Aline Cossul

Usina Termoelétrica


Esquema de uma usina nuclear

Usina Termoelétrica é uma instalação industrial usada para geração de energia elétrica a partir da energia liberada em forma de calor, normalmente por meio da combustão de algum tipo de combustível renovável ou não renovável.
Geralmente funciona com algum tipo de combustível fóssil como gasolina, petróleo, gás natural ou carvão, é queimado na câmara de combustão, com o ar que aumenta sua pressão através de um compressor axial anteposto a câmara, é interligada à turbina
Há vários tipos de usinas termoelétricas, sendo que os processos de produção de energia são praticamente iguais porém com combustíveis diferentes. Como usina a óleo, usina a gás que usa gás natural como o combustível para alimentar uma turbina de gás, usina a carvão, usina nuclear.

Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Usina_termoelétrica 
Postado por: Emanuel Zappani

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Petrobras

A quebra do monopólio do petróleo pela lei 9.478, de 6 de agosto de 1997, trouxe como exigência a ampliação do mercado de trabalho. Num país em que o desemprego ronda todas as profissões, as pessoas com conhecimento no setor de petróleo, seja em nível técnico ou superior, encontram uma área em plena expansão após a abertura econômica, responsável pela entrada de empresas estrangeiras no Brasil.
Quando a Petrobras surgiu, em 1953, no governo de Getúlio Vargas, havia a dificuldade de contratar pessoal preparado para atuar no setor. A alternativa foi buscar profissionais em outros países e, por um tempo, enviar empregados da companhia para fazer cursos de pós-graduação - mestrado e doutorado - em outros países. No começo, a Europa era a referência e, mais tarde, com o crescimento e o fortalecimento da indústria norte-americana, os estudos eram realizados mais nos Estados Unidos, o que gerava um custo excessivo pela quantidade de pessoas mandadas para o exterior.
A criação de dois centros internos de treinamento, um no Rio de Janeiro e outro na Bahia, solucionou em parte o problema de formação de mão-de-obra especializada. Iniciou-se, nessa época, o processo de preparação de um quadro de funcionários e o público-alvo eram engenheiros de áreas diversas e geólogos. Eles chegavam à companhia e, de um ano a um ano e meio tornavam-se engenheiros de petróleo. Depois, periodicamente, faziam cursos de reciclagem, que ainda hoje são oferecidos aos empregados sem formação acadêmica.

Os centros de treinamento internos foram os embriões da Universidade Corporativa Petrobras, que tem como objetivo, por meio da execução de programas de educação continuada, formar o funcionário segundo uma perspectiva humano-empresarial, de forma que ele conheça os valores internos e sinta-se parte do processo de desenvolvimento da companhia. O trabalho de ensino e capacitação é realizado em parceria com empresas, universidades e consultorias.

Parcerias que deram certo:
O grupo Petrobras possui, aproximadamente, 34 mil funcionários em atividade. Oito mil têm nível superior, a maior parte na área de engenharia, e os demais cargos são ocupados por pessoas de nível médio, entre elas operadores, mecânicos, eletricistas e técnicos. Na década de 1980, a empresa começou a fazer convênios com universidades brasileiras e promover o fortalecimento de centros de excelência, que receberiam verbas orçamentárias da Petrobras e, com o tempo, caminhariam com as próprias pernas. Nasceram cursos de pós-graduação em diversas universidades, entre elas a Universidade Federal da Bahia (UFBA) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Campo aberto a novas idéias
Na opinião do professor do Departamento de Política Científica e Tecnológica (DPCT) do Instituto de Geociências da Unicamp (IG), Newton Müller Pereira, a entrada de empresas estrangeiras no país abre um campo atrativo para os profissionais (leia outras opiniões do pesquisador). Há mais de 20 empresas que contratam no setor de petróleo. Até 1997, um geólogo só tinha como perspectiva trabalhar na Petrobras. Atualmente, há várias empresas que requerem mentes, como a ambiental. Ele enfatiza que o convênio da Petrobras com o IG e com a Faculdade de Engenharia Mecânica da Unicamp (FEM), em 1986, para a criação do curso de pós-graduação na área de petróleo prosperou e a universidade se estruturou de maneira a seguir o seu rumo. "É um caso de sucesso de cooperação universidade-empresa", destaca.

A indústria petrolífera alimenta outras indústrias, entre elas a de fornecedores de peças e serviços. A mudança no mercado gera novos cursos, novas possibilidades de formação de mão-de-obra, de pesquisadores, de profissionais capacitados para atender o mercado diversificado. O professor ressalta o incentivo da Agência Nacional de Petróleo ao oferecer bolsas de iniciação científica, com estímulo à formação de pessoal técnico, o que alimenta esse mercado promissor no país.

Os Fundos de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico, chamados de Fundos Setoriais são, sob o ponto de vista do pesquisador do DPCT-Unicamp, mais um recurso válido de estímulo à formaçao profisssional, pois garantem recursos para o financiamento de projetos em C&T e favorecem a integração entre as universidades, os centros de pesquisa e o setor produtivo. "Através desses fundos, se está qualificando e criando competências na universidade", acredita.
De acordo com o professor Newton Pereira, a instalação do Centro de Estudos do Petróleo (Cepetro) em 1987, e a criação dos cursos de mestrado e doutorado pela Unicamp concorrem para a formação de pessoal capacitado na área de petróleo, com a peculiaridade de oferecer um curso em que o estudante sai com diploma de pós-graduação em Ciências e Engenharia do Petróleo, preparado para enfrentar os desafios apresentados pelo cenário nacional. A Unicamp formou, desde 1986, mais de 200 mestres e mais de dez doutores com pós-graduação em engenharia de petróleo.

Hoje a Petrobras conta com 1,2 mil pessoas com títulos de mestrado e doutorado. O gerente-executivo de Recursos Humanos, José Lima, informa que há um esforço constante de capacitação de pessoal de níveis superior e médio, com cursos de reciclagem para renovar e ampliar o conhecimento. Segundo ele, a nova realidade competitiva fez a empresa repensar o papel da Universidade Corporativa, que deixa de formar apenas tecnicamente para investir também em treinamento em gestão e visão empresarial. Para ele, essa e outras iniciativas permitem à empresa dispor do maior centro de pesquisa da América Latina e possuir tecnologia de ponta em várias áreas. "Nós acreditamos que grande parte desse sucesso se deve a essa preocupação em formar competência", explica.



Matéria originalmente publicada em:
http://www.comciencia.br/reportagens/petroleo/pet11.shtml
Postado por: Brenda Leidens

Gás Natural

O gás natural é composto por uma mistura de hidrocarbonetos leves (metano, etano, propano, butano e outros gases em menores proporções) que submetido à temperatura ambiente e pressão atmosférica permanece no estado gasoso. É uma fonte energética encontrada na natureza em duas formas distintas. Ele pode ser obtido em jazidas e através da queima de biomassa (bagaço de cana-de-açúcar). 

Gás natural encontrado nas jazidas: Está diretamente associado ao petróleo. Constitui reservas finitas, e, conforme pesquisas,caso se mantenha o ritmo de consumo médio da última década, as jazidas de gás natural terminarão em 100 anos. Essa fonte energética agride menos o meio ambiente que o petróleo e o carvão mineral. No entanto, por ser de origem fóssil, sua combustão contribui para o efeito de estufa. 
Gás natural encontrado através da queima da biomassa: este por sua vez é um combustível renovável, sua utilização é menos impactante e os custos econômicos são menores. 

As tubulações responsáveis pelo envio de gás natural das fontes produtoras até os consumidores recebem o nome de gasoduto. O Brasil possui o gasoduto Bolívia – Brasil. São tubulações de diâmetro elevado, operando em alta pressão que transportam gás natural da Bolívia (produtor) para alguns Estados brasileiros (consumidores).
Depois de tratado e processado, o gás natural pode ser utilizado nas indústrias, residências, automóveis e comércio. Nas indústrias, sua utilização ocorre, principalmente, para a geração de eletricidade. Nas residências, o gás natural é usado para o aquecimento ambiental e de água. Nos automóveis, essa fonte energética substitui os combustíveis (gasolina, álcool e diesel). No comércio, sua utilização se dá principalmente para o aquecimento ambiental. Atualmente a utilização do gás natural corresponde a 18% do consumo energético mundial. Com a descoberta do pré-sal no Brasil, estima-se que dobrará o quantidade gás natura.

Fontes:
http://www.brasilescola.com/geografia/fontes-gas-natural.htm
Postado por: Brenda Leidens

Biomassa


A biomassa (massa biológica) é a quantidade de matéria orgânica produzida numa determinada área de um terreno.
Do ponto de vista da geração de energia, abrange os derivados recentes de organismos vivos utilizados como ou para a produção de combustíveis.
Este termo tem sito muito utilizado nos últimos anos, em função das preocupações relacionadas às fontes de energia. A biomassa é capaz de gerar gases que são transformados, em usinas específicas, em energia.
A biomassa é utilizada na produção de energia a partir de processos como a combustão de material orgânico produzida e acumulada num ecossistema, porém nem toda a produção primária passa a incrementar a biomassa vegetal do ecossistema.
Parte dessa energia acumulada é empregue pelo ecossistema para a sua própria manutenção.
            A renovação da biomassa ocorre através do ciclo do carbono. A queima da biomassa ou de seus derivados provoca a liberação de CO2 na atmosfera. As plantas, através da fotossíntese, transformam esse CO2 nos hidratos de carbono, liberando oxigênio. Assim, a utilização da biomassa, desde que não seja de forma predatória, não altera a composição da atmosfera.
Um dos primeiros empregos da biomassa pelo ser humano para adquirir energia teve início com a utilização do fogo como fonte de calor e luz. O domínio desse recurso natural trouxe ao homem a possibilidade de exploração dos minerais, minérios e metais, marcando novo período antropológico. A madeira do mesmo modo foi por um longo período de tempo a principal fonte energética, com ela a cocção, a siderurgia e a cerâmica foram empreendidas. Óleos de fontes diversas eram utilizados em menor escala. O grande salto da biomassa deu-se com o advento da lenha na siderurgia, no período da Revolução Industrial.
Algumas vantagens da biomassa são: Baixo custo de aquisição; não emite dióxido de enxofre; as cinzas são menos agressivas ao meio ambiente que as provenientes de combustíveis fósseis; menor corrosão dos equipamentos (caldeiras, fornos); menor risco ambiental; recurso renovável; emissões não contribuem para o efeito estufa; menor poder calorífico; também poderia criar empregos pois plantas menores poderiam ser usadas.
Entre as principais desvantagens está: menor poder calorífico; maior possibilidade de geração de material particulado para a atmosfera. Isto significa maior custo de investimento para a caldeira e os equipamentos para remoção de material particulado; dificuldades no estoque e armazenamento; ineficiente se forem usadas plantas pequenas; também poderia ser um contribuinte significativo para o aquecimento global pois o combustível tem baixo índice de contenção de calor.

Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Biomassa
http://www.suapesquisa.com/pesquisa/biomassa.htm
http://energiabiomassa.com/energias-renovaveis/o-que-e-a-biomassa/
http://www.brasilescola.com/geografia/biomassa.htm
http://www.dee.feis.unesp.br/usinaecoeletrica/biomassa/conceito.htm

Postado por Luiza Aline Cossul

Energia Hidrelétrica


A energia hidrelétrica é a obtenção de energia elétrica através do aproveitamento do potencial hidráulico de um rio. Para que esse processo seja realizado é necessária a construção de usinas em rios que possuam elevado volume de água e que apresentem desníveis em seu curso.
A força da água em movimento é conhecida como energia potencial, essa água passa por tubulações da usina com muita força e velocidade, realizando a movimentação das turbinas. Nesse processo, ocorre a transformação de energia potencial (energia da água) em energia mecânica (movimento das turbinas). As turbinas em movimento estão conectadas a um gerador, que é responsável pela transformação da energia mecânica em energia elétrica.
Atualmente, as usinas hidrelétricas são responsáveis por aproximadamente 18% da produção de energia elétrica no mundo. O investimento inicial e os custos de manutenção são elevados, porém, o custo do combustível (água) é nulo. No Brasil, mais de 95% da energia elétrica produzida é proveniente de usinas hidrelétricas.
Apesar de ser uma fonte de energia renovável e não emitir poluentes, a energia hidrelétrica não está isenta de impactos ambientais e sociais. Os principais impactos ambientais ocasionados pelo represamento da água para a formação de imensos lagos artificiais são: destruição de extensas áreas de vegetação natural, matas ciliares, o desmoronamento das margens, o assoreamento do leito dos rios, prejuízos à fauna e à flora locais, alterações no regime hidráulico dos rios, possibilidades da transmissão de doenças, como esquistossomose e malária, extinção de algumas espécies de peixes.
Um rio não é percorrido pela mesma quantidade de água durante o ano inteiro. Em uma estação chuvosa, é claro, a quantidade de água aumenta. Por isso são é feita a construção de lagos artificiais, que devem ser muito fortes para resistir a força da água.
Veja a lista das maiores hidrelétricas do Brasil:

Usina Hidrelétrica de Itaipu - Rio Paraná, 14.000 MW -  Paraná
Usina Hidrelétrica de Belo Monte - Rio Xingu, 11.233 MW -  Pará (aprovado)
Usina Hidrelétrica São Luiz do Tapajós - Rio Tapajós, 8.381 MW -  Pará (projetada)
Usina Hidrelétrica de Tucuruí - Rio Tocantins, 8.370 MW -  Pará
Usina Hidrelétrica de Jirau - Rio Madeira, 3.450 MW -  Rondônia (licitada)
Usina Hidrelétrica de Ilha Solteira - Rio Paraná, 3.444 MW -  São Paulo e  Mato Grosso do Sul
Usina Hidrelétrica de Xingó - Rio São Francisco, 3.162 MW -  Alagoas e  Sergipe
Usina Hidrelétrica Santo Antônio - Rio Madeira, 3.150 MW -  Rondônia (licitada)
Usina Hidrelétrica Paulo Afonso IV - Rio São Francisco, 2.462 MW -  Bahia
Usina Hidrelétrica Jatobá - Rio Tapajós, 2.338 MW -  Pará (projetada)

A maior usina que temos no Brasil é resultado de intensas negociações entre os dois países durante a década de 1960. Em uma operação denominada Mymba Kuera (que em tupi-guarani quer dizer “pega-bicho”), durante a formação do reservatório, equipes do setor ambiental de Itaipu esforçaram-se em percorrer a maior parte da área que seria alagada para salvar centenas de exemplares de espécies de animais da região.


Postado por Luiza Aline Cossul

Carvão mineral


O carvão mineral é um combustível fóssil natural extraído do subsolo por processos de mineração. É um mineral de cor preta ou marrom prontamente combustível. É composto primeiramente por átomos de carbono e magnésio sob a forma de betumes. Dos diversos combustíveis produzidos e conservados pela natureza sob a forma fossilizada, acredita-se ser o carvão mineral o mais abundante.

Começou a ser utilizado em larga escala, como fonte de energia, na época da Revolução Industrial (século XVIII). Nesta época era usado para gerar energia para as máquinas e locomotivas. Até hoje é usado como fonte de energia.
A queima do carvão mineral para gerar energia lança no ar partículas sólidas e gases poluentes. Estes gases atuam no processo do efeito estufa e do aquecimento global. Portanto, o carvão mineral não é uma fonte de energia limpa e deveria ser evitada pelo ser humano. Porém, em função de questões econômicas (em algumas regiões do mundo é uma fonte barata), ainda é muito utilizado para gerar energia eletrica em usinas termo-elétricas.






Fontes: http://www.suapesquisa.com/o_que_e/carvao_mineral.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Carv%C3%A3o_mineral
Postado por Elisa Fontana

Vantagens em usar biocombustiveis.



Há vantagens muito interessantes, como a possibilidade real de substituir quase todos os derivados do petróleo sem modificação nos motores, eliminando a dependência do petróleo. Além de ser naturalmente menos poluente, o biodiesel reduz as emissões poluentes dos derivados de petróleo (em cerca de 40%, sendo que seu potencial cancerígeno é cerca de 94% menor que os derivados do petróleo), possui elevada capacidade de lubrificar as máquinas ou motores reduzindo possíveis danos, é seguro para armazenar e transportar porque é biodegradável, não-tóxico e não explosivo nem inflamável à temperatura ambiente, não contribui para a chuva ácida por não apresentar enxofre em sua composição, permite dispensar investimentos em grandes usinas, ou linhas de transmissão, para atendimento local de energia em regiões com pequena demanda
As plantas mais utilizadas atualmente para produção do biodiesel são a soja, a colza, o pinhão manso, mamona, dendê, girassol e macaúba. As mais produtivas são o dendê (Elaeis guineensis) e a macaúba (Acrocomia aculeata – típica do litoral brasileiro), confirmando a potencialidade das palmeiras.
A soja (Glycine Max) é a mais utilizada nos EUA, onde também é comum misturar com restos de óleos usados para fritura.
A colza (Brassica napus) é a principal planta estudada e plantada para este fim na União Européia.
Existem outras muito produtivas, como a castanha do Pará, o coco e a copaíba, porém outros derivados seus são mais interessantes economicamente.
Tendo em vista tantas vantagens, o governo brasileiro têm estimulado a produção e comercialização do biodiesel, sendo o marco principal a publicação do Decreto No. 5.488, em 20 de maio de 2005, que regulamenta a lei 11.097 (janeiro/2005). Essa lei dispõe sobre a introdução do biodiesel na matriz energética brasileira. Inicialmente a proporção autorizada é 2% do diesel comum até 2008, 5% até 2013 e já é pensado 20%, sendo que nos Estados Unidos, os automóveis movidos com 100% de biodiesel têm apresentado rendimentos surpreendentes.



Fonte: http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:1PIjmIucUVgJ:www.biologo.com.br/ecologia/ecologia8.htm+vantagens+do+biocombustivel&cd=4&hl=en&ct=clnk&client=firefox-a
Postado por Elisa Fontana

Biocombustíveis

Biocombustível ou agrocombustível é o combustível de origem biológica não fóssil. Normalmente é produzido a partir de uma ou mais plantas. Todo material orgânico gera energia, mas o biocombustível é fabricado em escala comercial a partir de produtos agrícolas como a cana-de-açúcar, mamona, soja, canola, babaçu, mandioca, milho, beterraba.

Tipos de biocombustivel:

*Biodiesel: É feito de óleos vegetais e gorduras animais, para utilização em motores de ignição por compressão (diesel). Produzido por meio de metanol.

Biodiesel é um combustível obtido a partir de óleos vegetais como o de girassol, nabo forrageiro, algodão, mamona, soja e canola, é uma energia renovável e, portanto, uma alternativa aos combustíveis tradicionais, como o gasóleo, que não são renováveis. 
O biodiesel reduz determinadas emissões poluentes e emissões de dióxido de carbono que é o gás responsável pelo efeito estufa que está alterando o clima em escala mundial, promove o desenvolvimento da agricultura nas zonas rurais mais desfavorecidas, criando empregos e evitando a desertificação. O biodiesel apresenta inúmeras vantagens em relação ao diesel comum.
Reduz a dependência energética do nosso País e a saída de divisas pela poupança feita na importação do petróleo bruto.
O biodiesel pode ser utilizado em motores diesel, puro ou misturado com diesel fóssil numa proporção que vai de 1 a 99%.
O processo para a transformação do óleo vegetal em biodiesel chama-se TRANSESTERIFICAÇÃO.
Transesterificação nada mais é do que a separação da glicerina do óleo vegetal. Cerca de 20% de uma molécula de óleo vegetal é formada por glicerina. A glicerina torna o óleo mais denso e viscoso. Durante o processo, a glicerina é removida do óleo vegetal, deixando o óleo mais fino e reduzindo a viscosidade.

Para se produzir o biodiesel, os ésteres no óleo vegetal são separados da glicerina. Os ésteres são a base do biodiesel. Durante o processo, a glicerina é substituída pelo álcool, proveniente to etanol ou metanol. Damos preferência ao etanol por ser menos agressivo que o metanol.

* Biogás é um tipo de mistura gasosa de dióxido de carbono e metano produzida naturalmente em meio anaeróbico pela ação de bactérias em matérias orgânicas, que são fermentadas dentro de determinados limites de temperatura, teor de umidade e acidez.

*Biohidrogénio é a produção de hidrogénio através de processos biológicos.
A produção de bio-hidrogénio combinada com o tratamento de resíduos orgânicos integra os princípios do desenvolvimento sustentado e da minimização e tratamento de resíduos, numa clara aproximação às chamadas tecnologias verdes

* Gás liquefeito de petróleo (GLP): O gás liquefeito de petróleo é uma mistura de hidrocarbonetos, possuindo maior incidência de propano e butano. Pode ser aplicado como combustível em substituição à gasolina, com desempenho similar aos veículos movidos a gás natural.

É um tipo de combustível mais utilizado industrialmente, alimentando empilhadeiras, tratores, máquinas e implementos agrícolas. As frações mais pesadas do gás e suas impurezas produzem maior emissão de hidrocarbonetos que o gás natural, além de possuir manuseio mais perigoso.

* Álcoois: O metanol ou álcool metílico pode ser extraído da madeira, do carvão ou do próprio gás metano.
Tanto o metanol quanto o etanol aplicam-se a motores movidos a gasolina, que costumam equipar veículos leves e médios. A queima desses combustíveis ocorre de maneira mais limpa que a gasolina, produzindo menos hidrocarbonetos e monóxido de carbono, porém, essa queima produz formaldeído, considerado um gás cancerígeno.
Em termos de preço, a produção do etanol é mais cara que a de metanol. No Brasil, a produção de etanol gera como resíduos o bagaço da cana de açúcar e o vinhoto, que é poluente e normalmente é rejeitado a céu aberto, em rios e lagoas, provocando danos ao meio ambiente, embora exista tecnologia capaz de biodigerir o vinhoto e transformá-lo em gás natural.

*O Óleo Vegetal e Querosene: ainda em teste, essa mistura requer cuidado e atenção nas proporções, com resultados inferiores ao Biodiesel. Se mal feito pode causar danos ao motor. Esse método requer um tanque extra no automóvel.

*O Óleo Vegetal Puro: tanto o óleo vegetal usado quanto o novo podem ser usados. Esse método requer modificação no motor, pois é preciso aquecer o óleo vegetal para que ele fique com a mesma consistência e viscosidade que o óleo diesel. É preciso um tanque extra e de um trocador de calor.


Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Biocombust%C3%ADvel
http://www.coladaweb.com/quimica/combustiveis/biocombustivel
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:1PIjmIucUVgJ:www.biologo.com.br/ecologia/ecologia8.htm+vantagens+do+biocombustivel&cd=4&hl=en&ct=clnk&client=firefox-a
Postado por: Elisa Fontana
Energia azul é a energia obtida da diferença de concentração de sal entre a água do mar e a do rio com o uso de eletrodiálise reversa (EDR) (ou osmose) com membranas específicas para cada tipo de íons. O resíduo deste processo é água salobra.
Quando um rio despeja suas águas no oceano, há uma liberação gigantesca de energia. Coloca-se uma membrana entre dois reservatórios, um com água doce e outro com água do mar. Ela é capaz de reter íons de sal, mas não a água, gerando um fluxo de água em direção à água salgada. Aplica-se uma pressão maior na água salgada, invertendo este processo. A água do mar tem dois tipos diferentes de pequenos componentes: íons do sódio e íons de cloreto, positivos e negativos. E cada conjunto tem dois tipos de membrana. Um deixa passar apenas o íon positivo e outro somente o íon negativo. 


Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Energia_azul 

Postado por Elisa Fontana

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Biogás

Transformação de excrementos animais e lixo orgânico, em uma mistura gasosa, que substitui o gás de cozinha, derivado do petróleo.
Biodigestor anaeróbico é um equipamento usado para a produção de biogás, uma mistura de gases, principalmente metano, produzida por bactérias que digerem matéria orgânica em condições anaeróbicas, um biodigestor nada mais é que um reator químico em que as reações químicas têm origem biológica.
O biogás pode ser usado como combustível em substituição do gás natural ou do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), ambos extraídos de reservas minerais. O biogás pode ser utilizado para cozinhar em residências. Pode também ser utilizado na produção rural como, por exemplo, no aquecimento de instalações para animais muito sensíveis ao frio ou no aquecimento de estufas de produção vegetal. Pode ser usado também na geração de energia elétrica, com o uso de geradores elétricos acoplados a motores de explosão adaptados ao consumo de gás. A única desvantagem é que o gás é difícil de ser armazenado.

Fontes:

http://homologa.ambiente.sp.gov.br/biogas/biogas.asp
http://pt.wikipedia.org/wiki/Biogás

Energia e Meio Ambiente no Brasil

 Com o aumento do consumo de energia foi necessário que buscássemos fontes de energia como o carvão, petróleo e gás, fontes estas com alto custo de produção e transporte.
Hoje os padrões de produção e consumo de energia são baseados em fontes fósseis, o que gera emissões de poluentes locais, gases de efeito estufa que põem em risco o planeta. Para mudar esse padrão é preciso apostar em energias renováveis e quanto a isso o Brasil está com condições favoráveis em relação ao resto do mundo.  Aqui no Brasil a energia renovável representa 41,3% do consumo total, sendo no mundo 14,3%. Porém essa confortável posição em que nos encontramos corre risco uma vez que os interesses econômicos não indicam seguir nesse caminho lucrativo para o planeta.
 Os esforços se concentram na busca da auto-suficiência, através do petróleo principalmente. Mais recentemente o gás natural também passou a ter destaque com a descoberta de grandes reservas de gás natural no Sudeste. Porém não pode se dizer que o Brasil seja auto-suficiente em petróleo se considerarmos que esse não é de boa qualidade e são necessários ainda importações. Nem mesmo podemos dizer que temos no Brasil auto-suficiência em gás natural, tendo em vista que para viabilizar o uso das reservas do Sudeste é preciso que sejam feitos muitos investimentos principalmente no sistema de transporte.
 Logo temos que o Brasil depende e ainda dependera por um bom tempo de importações, e o mais adequado seria que nós optássemos por reduzir o consumo e/ou buscar energias alternativas.
O que tem sido considerado uma opção para a economia é construir usinas de carvão, uma fonte altamente poluente, o que seria retroceder na história, já que o resto do mundo vem procurando diminuir a participação de fontes poluentes na matriz energética. Os principais malefícios que o carvão nos traz são consideráveis: contribui para o efeito estufa; camadas de névoa escura altamente tóxicas que provocam problemas respiratórios, provocadas pelas impurezas do carvão. Os efeitos do óleo combustível também têm os mesmos problemas, mas em menor proporção.
 Economizar nesse caso é contribuir para atrasar a expansão do setor hidroelétrico. É preciso manter equilíbrio entre os interesses da economia e os estragos que podem ser causados para o meio ambiente. Já que é indispensável que o consumo de energia cresça para promover o desenvolvimento, podemos então, tentar usar tecnologias eficientes, de forma que não seja preciso que ocorram impactos ambientas para haver o desenvolvimento do país.

Fontes: www.nipeunicamp.org.br/agrener/anais/2002/0085.pdf
Postado por: Luiza Aline Cossul.

Petróleo

O petróleo é um líquido oleoso, cuja cor varia segundo a origem, oscilando do negro ao âmbar. É encontrado no subsolo, em profundidades diversas, podendo estar acumulado tanto a poucos metros da superfície terrestre, quanto a mais de 3 mil metros de profundidade e é muito rico em hidrocarbonetos (HC).



Há muito, os antigos conheciam o petróleo e alguns de seus derivados, como o asfalto e o betume. Contudo, não se sabe exatamente quando eles despertaram a atenção do homem. Na fase pré-histórica da utilização do petróleo, referências esparsas nos levam a crer que era conhecido do homem há 4 mil anos a.C.
Foi descrito por Plínio em sua História Natural e, segundo Heródoto, grande historiador do século V a.C, Nabucodonosor usou o betume como material de liga na construção dos célebres jardins suspensos da Babilônia
De acordo com a Bíblia, foi usado na Torre de Babel e na Arca de Noé (Gênesis - cap. 6, V. 14) como asfalto, para sua impermeabilização. Além disso, uma descoberta arqueológica, efetuada há alguns anos atrás, revelou indícios do emprego do asfalto, no século IV, como material de construção de cidades.
Na Ásia Menor (Oriente Médio), onde se encontram atualmente as maiores jazidas petrolíferas do mundo, o imperador Alexandre, o Grande, da Macedônia, numa de suas expedições observou, a presença de chamas surgidas do seio da terra e de uma fonte de combustível que chegava a formar um lago.
Os egípcios utilizavam o petróleo para embalsamento de mortos ilustres e como elemento de liga nas suas seculares pirâmides, ao passo que os romanos e gregos usavam-no para fins bélicos.
Muito antes da descoberta do Novo Mundo, os indígenas das Américas do Norte e Sul, serviam-se do petróleo ou de alguns de seus derivados naturais para inúmeras aplicações - entre elas a pavimentação das estradas do império inca.
(Artigo extraído do "O mundo fabuloso do petróleo" editado pelo Serviço de Relações Públicas - Petróleo Brasileiro S.A.).

Fonte: http://www.algosobre.com.br/quimica/petroleo.html 
Postado por: Brenda Leidens