quinta-feira, 29 de julho de 2010

Energia das Marés


As ondas e formam a partir da ação dos ventos sobre a superfície do mar. Uma vez formadas, elas viajam pelo alto - mar até encontrar as águas comparativamente mais rasas, próximas a terra. Nesse encontro, a base das ondas começa a sofrer certa resistência. Isso faz aumentar sua altura. À medida que o fundo se torna mais raso, a crista da onda, que não está sujeita a essa resistência, tende a prosseguir com maior velocidade. Vale lembrar que quanto mais rochoso o fundo do mar, mais alta será a onda.
Também conhecida como energia da marola, a energia das marés é a energia cinética (movimento) da água do mar, provocada pela subida e descida das marés. Existem por dia duas marés-altas e duas marés-baixas. Estas marés são o resultado do movimento da Lua em torno da Terra e sofrem também a influencia do movimento da Terra em torno do Sol. 
Este tipo de energia é utilizado em alguns países para gerar eletricidade, tais como: França (onde se localiza a pioneira La Rance), Japão e Inglaterra. Na França,1967, fora construída a primeira central mareomotriz, ligada à rede nacional de transmissão. Uma barragem de 750 metros de comprimento, equipada com 24 turbinas, fecha a foz do rio Rance, na Bretanha, noroeste da França. Com a potência de 240 megawatts (MW), ou 240 mil quilowatts (kW), suficiente para a demanda de uma cidade com 200 mil habitantes.
Esta energia é obtida através de barragens construídas em áreas costeiras "afetadas" por marés. As barragens bloqueiam e controlam o movimento das marés, que vão acionar turbinas especiais, que retêm a água que entra na maré-alta, libertando-a mais tarde, na maré baixa.

Vantagens e desvantagens:
As principais vantagens deste tipo de energia é o fato de ser uma energia renovável, sendo assim não poluente e causando pouco impacto ambiental.
A desvantagem de utilizar a energia das marés na obtenção de energia é que o fornecimento não ser continuo apresentado assim baixo rendimento.

Fontes: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/energia-das-mares/index.php
http://o-blog-verde.blogs.sapo.pt/3548.html
http://fotos.sapo.pt/yI2ZfPWHT4T7IaI87zA9
Postado por: Brenda Leidens

Pré-Sal

 O termo pré-sal refere-se a um conjunto de rochas localizadas nas porções marinhas de grande parte do litoral brasileiro, com potencial para a geração e acúmulo de petróleo. Chama-se de pré-sal porque forma um intervalo de rochas que se estende por baixo de uma extensa camada de sal, que em certas áreas da costa chega a atingir espessuras de até 2.000m.  O termo pré é utilizado expressa, ao longo do tempo, que essas rochas foram sendo depositadas antes da camada de sal. A profundidade total dessas rochas, que é a distância entre a superfície do mar e os reservatórios de petróleo abaixo da camada de sal, estima-se que alcance cerca de 7 mil metros.
A Petrobras é a empresa responsável pelas maiores descobertas sobre petróleo no Brasil, e também por essa camada pré-sal localizada entre os estados de Santa Catarina e Espírito Santo, onde se encontrou grandes volumes de óleo leve. Na Bacia de Santos, por exemplo, o óleo já identificado no pré-sal tem uma densidade de 28,5º API, baixa acidez e também baixo teor de enxofre. São características de um petróleo de alta qualidade e maior valor de mercado.
 Os primeiros resultados financeiros do pré-sal brasileiro apontam para volumes muito expressivos. Para se ter uma ideia, só a acumulação de Tupi, na Bacia de Santos, tem volumes recuperáveis estimados entre 5 e 8 bilhões de barris de óleo equivalente (óleo mais gás). Já o poço de Guará, também na Bacia de Santos, tem volumes de 1,1 a 2 bilhões de barris de petróleo leve e gás natural, com densidade em torno de 30º API.

 Neste caso, as descobertas do pré-sal no Brasil são economicamente viáveis?
Com base no resultado dos poços até agora perfurados e testados, não há dúvida sobre a viabilidade técnica e econômica do desenvolvimento comercial das acumulações descobertas. Os estudos técnicos já feitos para o desenvolvimento do pré-sal permitem garantir o sucesso dessa empreitada. 
Então, com tudo isso, concluímos que o pré-sal trará grandes contribuições ao Brasil. Diante desse grande crescimento que está visível aos olhos de todos, tanto no pré-sal quanto nas demais áreas onde ela já opera, a Petrobras aumentou substancialmente os recursos programados em seu Plano de Negócios. São investimentos robustos, que garantirão a execução de uma das mais consistentes carteiras de projetos da indústria do petróleo no mundo. Serão novas plataformas de produção, mais de uma centena de embarcações de apoio, além da maior frota de sondas de perfuração a entrar em atividade nos próximos anos. 
A Petrobras tomara frente dessas construções e está totalmente preparada para desenvolver a área do pré-sal. Ela está direcionando grande parte de seus esforços para a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico que garantirão, nos próximos anos, a produção dessa nova fronteira exploratória. 

Postado por: Brenda Leidens

sábado, 17 de julho de 2010

Energia Eólica

Como o próprio nome já diz energia eólica é aquela produzida pela transformação da energia cinética em energia elétrica. O vento constitui uma imensa fonte de energia natural.
Atualmente a energia eólica é muito usada no mundo. Nos últimos anos vem evoluindo cada vez mais, mostrando-se uma fonte geradora de grande importância para o Brasil. 
A energia eólica é uma energia renovável e de baixo impacto ambiental por não ter emissões de gás, nem utilizar bens naturais como à água. Sua ocupação no solo também é relativamente pouca, o equipamento preenche 1% da área da usina eólica, e o restante pode ser ocupado para a lavoura ou pastagem, sem prejudicar as plantas ou animais. Uma habitação humana pode se localizar a uma distância de 400 metros sem causar transtornos sonoros.
Um aerogerador é um gerador elétrico movido por uma hélice, que por sua vez é movida pela força do vento. A hélice pode ser vista como um motor cujo único combustível é o vento.
A quantidade de energia gerada pelo vento varia de acordo com as estações e o horário do dia. A topografia e a rugosidade do solo também têm grandes influencias na distribuição de freqüência de velocidade do vento em um único local, como também dependem as características do desempenho, altura de operação e espaço horizontal dos sistemas de conversão instalados para considerarmos a quantidade de energia eólica extraível de certo aerogerador.
As turbinas são, em princípio, instrumentos razoavelmente simples. O gerador é ligado através de um conjunto acionador a um rotor constituído de um cabo e duas ou três pás. O vento aciona o rotor fazendo girar o gerador que produz eletricidade. Já existem máquinas com protótipos de 4.500 kW de potência e 100m de diâmetro e 120m de torre, quando essas se tornarem viáveis, uma única turbina será capaz de sustentar 21 mil consumidores residenciais.
A qualidade de energia depende fundamentalmente do tipo de gerador utilizado (assíncrono ou síncrono) e a sua regulação. Se a rede elétrica onde a usina é conectada, for forte, a variação de tensão da energia será pouco percebida. Ao contrario, se a rede for fraca, está variação poderá ocasionar forte flutuação de tensão da energia elétrica ao longo da rede.
A energia anual gerada por uma turbina de 600kW evita, em média, a emissão de 1200 toneladas de CO2 por ano, que seria gerada por um central diesel elétrica.
A energia produzida por uma turbina eólica durante sua vida útil, que é de 20 anos, é oito vezes maior que a quantidade de energia usada para construí-la, mantê-la, opera-la, desmonta-la e recupera-la totalmente.
A energia eólica é uma das primeiras formas de energia que se tem conhecimento, empregado para barcos a vela. Em terra, os primeiros moinhos de vento talvez tenham aparecido da Pérsia por volta de 700 d.C.. No fim da idade média também foi muito usada pelos navegadores e pelos holandeses para drenar regiões alagadas. Porém seu maior aproveitamento veio na segunda metade do século XX, por ser considerada uma fonte alternativa de energia, ganhando destaque por não afetar o meio ambiente.
No Brasil uma das primeiras usinas a entrar em operação comercial, foi a de Fernando de Noronha, e hoje já temos varias em operação, principalmente no Estado do Ceará.
Os maiores aproveitamentos dessa fonte de energia se localizam nas regiões litorâneas, devido ao maior potencial e regularidade do vento.
A Petrobras investiu em três parques eólicos: o primeiro em Macau, no Rio Grande do Norte, com capacidade de produzir 1,8 MW, e dois nos estados do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul, com capacidade entre 3 mW e 4 mW cada.
Um dos maiores problemas deste sistema de produção elétrica é que o vento não sopra com intensidade igual por todo o ano, sendo mais intenso no verão e menos no inverno. Outra dificuldade é o vento precisar atingir 20 km/hora para girar a turbina em velocidade suficiente.

Fontes: 
www.fcmc.es.gov.br/download/Energia_meioambiente.pdf
http://www.fcmc.es.gov.br/download/Energia_meioambiente.pdf
www.abcdaenergia.com/enervivas/cap10.htm
www.portalsaofrancisco.com.br/.../meio-ambiente-energia-eolica/
Postado por: Luiza Aline Cossul

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Energia Nuclear




Atualmente, vários países possuem usinas nucleares ou também chamadas como central nuclear, que produzem energia. O elemento mais utilizado nas usinas é o urânio. Este material é colocado em barras dentro dos reatores da usina. O calor gerado pela reação move um alternador que produz a energia elétrica. Esta energia é considerada limpa, pois não polui o meio ambiente, porem um dos grandes problemas é a geração do lixo nuclear por parte destas usinas. Este lixo deve ser manipulado, transportado e armazenado, seguindo todas as normas de segurança. Isso ocorre, pois os resíduos radioativos são extremamente perigosos caso ocorra contato com seres humanos, fontes de água, terra, ar, etc.
O Brasil possui duas usinas nucleares em atividade, Angra I e Angra II, situadas no município de Angra dos Reis (estado do Rio de Janeiro). O grande problema das usinas nucleares é que devem ser tomadas diversas medidas de segurança, pois em caso de acidente, as conseqüências para o homem e meio ambiente são trágicas e extremas. Quando uma radiação incide num tecido biológico, altera as características químicas das moléculas destes tecidos, formando-se radicais intracelulares que, ou matam a célula, ou originam divisões não controláveis. No primeiro caso, o organismo elimina e substitui as células mortas, mas no segundo caso, geralmente formam-se tumores malignos.
Central nuclear Almirante Álvaro Alberto, Angra dos Reis (RJ)

Por estas razões são muito perigosas as consequências das explosões nucleares. O pó radioactivo extremamente fino, com facilidade pode introduzir-se nos nossos corpos e aí se acumular. Na realidade, as centrais térmicas convencionais têm uma maior incidência nas condições de vida à sua volta, devido às emanações gasosas e à radiação térmica, do que uma central nuclear em funcionamento normal. Mas há relatórios que indicam um aumento de casos de leucemia infantil entre a população que vive perto de uma central nuclear.
A energia nuclear também é utilizada para a fabricação de bombas nucleares. Vários países do mundo possuem esta  tecnologia, sendo que Estados Unidos e a Rússia possuem os maiores arsenais nucleares do mundo. O poder de devastação destas bombas é enorme. Além de provocar a morte de grandes quantidades de pessoas e causar grande destruição material, provocam diversos tipos de doenças nos sobreviventes, entre elas o câncer. No final da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), os Estados Unidos lançaram bombas deste tipo nas cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, causando grande destruição e milhares de mortes.



Fontes:
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/meio-ambiente-energia-nuclear/impacto-ambiental.php
http://www.suapesquisa.com/cienciastecnologia/energia_nuclear.htm
Postado por : Brenda Leidens